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setembro amarelo


Por Sabrina Andrade Spier

O mês de setembro se veste de amarelo para destacar a vida, prevenindo o suicídio.

Tudo começou em 2013, quando Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP (associação brasileira de Psiquiatria), conferiu notoriedade à causa e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo.

Desde então, distintas ações são realizadas por diversas instituições, com intensificação em setembro e, principalmente, no dia 10, que é o dia Mundial de prevenção ao suicídio, estabelecido em 2003 pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Setembro Amarelo é uma iniciativa a favor da vida e foi respaldada e ampliada no Brasil em 26 de abril de 2019 com a Lei Nº 13.819, que instituiu a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio.

Informar para prevenir

Trabalhar a prevenção ao suicídio é trazer, desenvolver e disseminar informação.

O suicídio é uma realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. A última pesquisa da OMS, em 2019, aponta mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Ainda que os números estejam diminuindo em todo o mundo, nos países das Américas estão aumentando, reporta a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte após acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Pedir ajuda, oferecer ajuda!

É o que devemos disseminar na prevenção ao suicídio. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.

Aprender sobre e ajudar o próximo é a melhor saída para lidar com o suicídio. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao atendimento especializado, que vai saber como manejar a situação.

O que é importante saber sobre o suicídio?

A ABP elaborou uma cartilha bem interessante com informações como:

  • Conceitos importantes
  • Como reconhecer que alguém precisa de ajuda?
  • Doenças agravantes do risco.
  • Quais ações tomar?
  • Onde buscar ajuda.

Baixe aqui a cartilha

O que a organização pode realizar?

As empresas, como constituintes de uma cultura dentro da sociedade, têm seu papel promotor do cuidado da saúde dos trabalhadores.
Promover campanhas de conscientização para a prevenção do suicídio é uma forma de alertar para a causa, incentivando o olhar atento para quem precisa de ajuda e informando como ajudar.

A criatividade de como realizar é de cada Organização: varia de palestras a material informativo, relatos de experiências, a construção de elementos educativos, iluminação diferenciada em logotipo, entre outros.

A PGO pode ser um suporte nesse momento. Faça contato conosco.

A saúde da mente o ano todo!

Apesar de haver um mês de dedicação à prevenção ao suicídio, a campanha de valorização da vida deve ser feita o ano inteiro.

Isso pode ocorrer com a divulgação de mensagens de incentivo à vida e cuidados com a saúde mental. Pode estar associado ao dia a dia, na conversa costumeira com o amigo, em que algo começa a se manifestar.

O suicídio pode ser evitado; a vida pode voltar a fazer sentido! Esta frase liberta e impulsiona para a ação. E o trabalho é de todos nós, em suas capacidades e atribuições: população, profissionais da área de saúde, educadores, administração pública.

Alerta em casos em pessoas jovens

A impactante incidência de suicídio em pessoas jovens levou o governo brasileiro a organizar, em 2020, uma estratégia de enfrentamento: o programa Acolha a Vida.

Iniciativa da Secretaria Nacional da Família (SNF) do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o projeto abrangia um curso gratuito e uma campanha pensada para conscientizar a população sobre os fenômenos do suicídio e da automutilação em crianças, adolescentes e jovens, fatores de risco e formas de prevenção. O público prioritário são as pessoas próximas às possíveis vítimas, com destaque para familiares e educadores.

Tendo em vista que, de modo geral, a automutilação e o suicídio estão associados a uma dor profunda relacionada ao ambiente familiar e afetivo, a SNF “entende que esse momento de crise é um tempo propício para disponibilizar ações efetivas que auxiliem as famílias brasileiras no fortalecimento dos vínculos familiares e na construção de uma sociedade que reconheça a importância da família como o primeiro lugar onde realmente se desenvolva a saúde emocional”.

Observe o alerta desse vídeo:

Pensando em contribuir no enfrentamento de suicídio em jovens, a ABP desenvolveu uma cartilha de orientação para pais, responsáveis e educadores:

Pensar o suicídio no âmbito familiar é relevante porque a suspeita/confirmação de um integrante movimenta a família inteira e reflete nos demais locais de convivência de todos. É uma questão de relevância social.

Logo da campanha 2024 da ABP:

Fontes